Por ordem da Justiça, será realizada neste sábado (16) a exumação de um adolescente, enterrado em maio do ano ado (dia 26) em Santarém (PA). O serviço será realizado pela Polícia Científica do Pará, através do Instituto Médico Legal Renato Chaves.
Franklin Renan Sousa Pantoja, de 13 anos, morreu horas de pois de tomar medicação receitada por um médico no PSM (Pronto Socorro Municipal), anexo ao HMS (Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo).
A causa da morte na certidão de óbito entregue aos pais do adolescente consta como “desconhecida”. Fagner dos Santos Pantoja ajuizou processo em que pede a exumação do corpo do filho para que seja aferida a causa da morte.
O pedido foi acatado pelo juiz Claytoney os Ferreira, da 6ª Vara Cível e Empresarial de Santarém, conforme o portal JC noticiou em janeiro deste ano. A defesa de Fagner Pantoja é feita pelo advogado Wemerson Almeida, da assessoria do gabinete do vereador JK do Povão (PSDB).
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A exumação será acompanhada por membro da família e sob à vista de uma autoridade policial ou judicial. Franklin foi sepultado no cemitério público do Mararu, na Santarém-Curuá/Una.
De acordo com a defesa à Justiça, no dia 18 de maio do ano ado Franklin Renan se machucou no joelho, sem gravidade, em uma partida de futebol com outros garotos de sua faixa etária. Como suspeitou-se que o baque tivesse causado alguma fratura, o pai do adolescente o levou ao PSM no dia 22 daquele mês.
Na unidade de saúde, foi atendido por um médico. Que o encaminhou para exame de Raio-X. Constatou-se, então, que o menor não havia sofrido qualquer tipo de fratura.
O médico avaliou o quadro do paciente e prescreveu o medicamento Flancox, de 500 mg – indicado no tratamento de artrose e artrite reumatoide (aguda ou crônica) e no controle de dor. Liberou em seguida o adolescente para casa.
Horas depois de tomar o remédio, segundo Fagner Pantoja, seu filho morreu. No dia 26, foi realizado o sepultamento. Depois do choque, potencializado pelo fato de Franklin ser filho único, os pais constataram na bula anexa à medicação receitada que ela é contraindicada para menores de 15 anos.
Para completar, recebeu a certidão de óbito do filho com causa mortis “desconhecida”.
Esse nem pesquisou no Google, se tivesse pesquisado não teria receitado.
Foi bem pesquisar no Google como muitos fazem…