
A tentativa de fraudar o concurso público da Polícia Militar do Pará em Santarém, oeste do estado, conforme noticiado em primeira mão pelo BJ na manhã desta terça-feira (2), só não se consumou por causa do Núcleo Regional de Inteligência da corporação.
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O NRI foi quem detectou a armação antes mesmo do início do teste de aptidão física (TAF). A banca responsável pelo concurso, IADES (Instituto Americano de Desenvolvimento), foi avisada e, então, deu-se início ao monitoramento das ações dos acusados.
Por volta das 8h30, o NRI entrou em campo. Acionou o 3º BPM (Batalhão da Polícia Militar) sobre o esquema. No quartel onde o TAF foi realizado, a operação para prender os fraudadores foi deflagrada.
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O candidato fake (Lailton de Sousa Rodrigues) que se ava por quem realmente se inscreveu (Antônio Carlos do Nascimento Júnior) – e que já havia sido aprovado nas etapas anteriores – iniciou os testes físicos.
Preso em flagrante ao final do TAF, Lailton confessou o delito e informou o paradeiro de Antônio Carlos. Uma patrulha da PM foi até o local e o prendeu.
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No RG apresentado por Lailton foi constatada a adulteração com a troca da foto de Antônio Carlos pela dele.
Laiton tem 23 anos; Carlos Júnior, 31. Os dois estão presos na 16ª Seccional Urbana da Polícia Civil do Pará em Santarém.
O concurso da Polícia Militar do Pará abriu 2.405 vagas (soldado e oficial) – níveis médio e superior – com remuneração inicial de até R$ 4.989,67. A próxima etapa, a última, é a de investigação de antecedentes criminais.
Nada que uma bela multa e uns 120 dias de cana não resolva!!!