Santarém, sucessão de problemas crônicos: de Lira Maia a Alexandre Von

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Santarém - Pará

Santarém, tempo de lamentar suas perdas

Do leitor Leandro Paju, sobre o artigo Cartão postal loteado, da lavra de Helvecio Santos:

Caro Helvécio, boa reflexão!

Infelizmente, a cidade trocou as suas melhores referências pelo inchaço urbano. Se tomarmos como data referencial o ano de 1970, conforme a crônica, em menos de 50 anos os sucessivos governos municipais permitiram a geração, a instalação de problemas quase crônicos.

Ao mesmo tempo demonstra a incompetência de urbanizar conservando riquezas localizadas (qualidade das águas do Tapajós e suas belas praias).

Se houve o tempo de imortalizar as belezas naturais de Santarém, parece que chegou o tempo de lamentar suas perdas. Mas podemos elaborar uma lista com o nome dos responsáveis maiores, e em ordem cronológica decrescente: Alexandre Von, Maria do Carmo, Lira Maia…


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2 Responses to Santarém, sucessão de problemas crônicos: de Lira Maia a Alexandre Von

  • Caro Helvécio,
    Li a “Cantata de um Rio”. Não há exagero. Há sim a constatação de um ado na qual o rio Tapajós mostrava as suas múltiplas finalidades: a beleza incontestável, a utilidade para a navegação, o uso para o lazer e a utilidade para a contemplação.
    Insisto que os sucessivos es municipais de Santarém são os principais responsáveis pela simplificação do rio Tapajós, outrora um dos mais belos do planeta. E a estupidez é tamanha, pois acreditam que uma praia como a Vera Paz pode ser trocada por um espaço construído em concreto em pobres linhas arquitetônicas e “entregue” à população como área de lazer!
    Parabéns pelos registros! Parabéns pela Cantata! E parabéns por ter aproveitado o rio Tapajós em tempos de possibilidades de múltiplos usos!
    Saudações alvinegras!

  • Caro Leandro, os versos são de Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor / Finge tão completamente / Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente/…”. Eu não sou um poeta na verdadeira acepção da palavra, mas sou um fingidor quando vou à Santarem. Finjo minha dor quando eio no cais, quando vou ao que restou das praias, quando olho o Tapajós. Sobre o nosso outrora rio de águas cristalinas, há uns dois meses escrevi no Blog e no Gazeta de Santaré on line, CANTATA DE UM RIO. Já li e reli inúmeras vezes e toda vez que leio vou às lágrimas. É tão contundente que um amigo carioca que está prestes a publicar um livro sobre a reserva do Mico Leão Dourado, em Rio Bonito, Rio de Janeiro, no capítulo sobre devastação da natureza, especificamente dos rios, fará a gentileza de inclui-lo no livro. Parece-me que v. um dia viu a pujança do Tapajós. Como favor, gostaria de pedir-lhe que lesse e dissesse se exagero. TAPAJOARAMENTE AZUL,

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