A sindicalista Leila Ximendes foi brutalmente assassinada há 19 dias. O caso ainda não foi elucidado pela polícia
Lideranças sociais e políticas entregaram o requerimento ao MP
Lideranças de movimentos sociais, do PT e familiares da jovem Leila Ximendes, 29 anos, assassinada em Rurópolis há 19 dias, requisitaram do MP (Ministério Público) do Pará que acompanhe o caso.
Eles temem que o crime cai no esquecimento, “contribuindo assim com a perpetuação da cultura da impunidade, da violência contra a mulher e da não solução de conflitos que perturbam a paz geral desta cidade”, conforme relatam em requerimento protocolado ontem, 18, no MP.
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Militante do PT e secretária do STRR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais), Leila foi morta na véspera da eleição, logo depois de participar de um ato político em favor da candidatura do peemedebista Jovelino Padilha, o Taka, que venceu a eleição. Duas facadas, uma delas no coração, foram desferidas contra a petista.
Os signatários do documento pedem que seja criado uma comissão de acompanhamento da investigação do crime, hoje sob responsabilidade dos delegados Sílvio Birro, de Santarém, e Ariosnaldo Vidal, de Rurópolis.
“ados mais de 15 dias do crime, não há efetividade na investigação quanto a fixação de autoria e motivação deste crime bárbaro, sequer apontam-se suspeitos”, relatam no requerimento Paulo Silva, presidente do STTR e Liliam Ximendes Araújo, irmão da vítima.
E ainda, Paulino Magno Filho, presidente do PT, Márcia Silva, presidente do Sintepp, e Ana Alves Ribeiro, presidente da Associação do Movimento de Mulheres do Campo e Cidade de Rurópolis.
O MP em Rurópolis é comandado pelo promotor de justiça Bruno Fernandes Freitas.
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